Calendario eleitoral
Os partidos podem entregar as listas para as eleições legislativas antecipadas de 05 de Junho até dia 25 de Abril e a campanha eleitoral irá decorrer entre 22 de Maio e 03 de Junho.
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Os partidos podem entregar as listas para as eleições legislativas antecipadas de 05 de Junho até dia 25 de Abril e a campanha eleitoral irá decorrer entre 22 de Maio e 03 de Junho.
A data das eleições.
Cavaco Silva fez o anúncio, após Conselho de Estado.
Da intervenção de Cavaco Silva três notas:
- na narrativa dos políticos havia a citação de duas crises: politica e económica/financeira. Cavaco juntou a crise social.
- "as eleições devem permitir alcançar um compromisso estratégico de médio prazo e que resulte num alargado consenso político e social”. Dificilmente Cavaco Silva dará posse a um governo minoritário (o que poderá excluir à partida um executivo liderado por José Sócrates já que os partidos da oposição dizem que se recusam a coligar com o actual lider do PS).
A aglomeração de tendencias, movimentos e partidos gerou o Bloco de Esquerda. Um partido com grande afirmação e em crescimento.
Como qualquer "moda", começou na classe média urbana e espalhou-se para as zonas do interior.
A trajectória tem sido sempre ascendente.
As últimas semanas podem colocar em causa este percurso. A moção de censura foi o inicio.
Junta-se agora a possível dissidência da FER (Primeira dissidência no Bloco de Esquerda com a saída da Ruptura/FER) como é relatado no Público.
Já se torna perceptível que um dos eixos de ataque do PS ao líder do PSD é a sua inexperiência.
Com base na percepção de que o eleitorado ainda não tem uma ideia muito definida de PP Coelho, o PS está a explorar esta situação e tenta marcar uma imagem negativa do líder do PSD. Inexperiente (sem experiência governativa), falta de preparação, imaturo e irresponsável (ao ter chumbado o PEC).
Veja-se o lead da notícia do Público: O PSD “não pensou” quando abriu esta crise política e não está preparado para governar Portugal num momento crítico tão exigente, acusou Fernando Medina.
A falta de articulação do disurso do PSD na semana anterior e a ausência de um programa eleitoral ajudou a criar esta imagem.
Um filão que o PS vai explorar e que não vai ser fácil ao PSD de contrariar. De certa forma, a resposta vai noutro sentido: "Sócrates já o conhecemos e não o queremos mais, nem falar com ele. Nem agora, em depois das eleições. Ele é a causa do problema".
Ou seja, o que prefere: D. Quixote ou o Exterminador?
Duas notas do discurso de P P Coelho no Comnselho Nacional que antecipam a campanha eleitoral e algum do discurso que vai fazer:
- O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou que a próxima campanha eleitoral "vai ser extremamente dura", disse à Lusa fonte social democrata.
- Passos Coelho defendeu que o Governo do PS está sem uma mensagem de confiança e que se vai apresentar às próximas eleições tendo como programa o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) chumbado pelo Parlamento.
O antigo ministro da Cultura diz que o "PS vai apostar tudo na vitimização". Já o PSD vai jogar na linha da responsabilidade e apostar numa equipa de Governo forte.
"Eu penso que o PS vai apostar tudo na vitimização. Até aqui, os mercados eram os culpados de tudo e nós só precisávamos de confiança, agora é o PSD que é culpado de tudo e já não há nada a fazer. É um modo de fazer política que me faz alguma confusão", disse o ex-ministro de António Guterres à TVI24.
Já o PSD deve jogar em dois eixos: Apresentar um projecto, onde o PS falhou, e apostar numa equipa forte. fonte:DE
A entrevista que José Sócrates concedeu à SIC no dia 15 encerra a tabela dos cinco mais vistos na semana, com 13.7% de audiência média e 30.6% de share de audiência. Marktest - audiencia tv na semana 14 e 20 de Março.
Sócrates culpou o PSD de ter piorado a situação do país ao chumbar o PEC.
A declaração foi feita às 19h (não é habitual, o líder do PS e PM aposta nos directos para os telejornais).
Pedro Passos Coelho tinha a resposta marcada para as 20h. Uma oportunidade para entrar em directo nas casas dos portugueses, sem qualquer intermediação.
O líder do PSD começou a declaração pouco antes da SIC ir para intervalo.
Primeira mensagem de Pedro Passos Coelho: "O PSD vai, a partir desta noite, iniciar todo o seu processo de construção de uma alternativa política em Portugal. A Comissão Política decidiu submeter ao Conselho Nacional uma proposta que visa a elaboração do programa eleitoral e que tem como missão abrir, na oportunidade da crise que está criada em Portugal, uma janela de esperança e de confiança ao país".
As televisões fecharam os directos e ficámos a saber que o PSD ia iniciar a produção de um programa eleitoral!
Após o intervalo a SIC vai à sede do PSD. Nesta parte, pergunta/resposta, o líder do PSD estava mais incisivo. No entanto ao tentar responsabilizar o actual governo pela crise, Pedro Passos Coelho disse que Sócrates está no Governo há seis anos, e em funções governativas há 16 e "eu nunca estive no governo". Não há melhor forma de declarar a sua inexperiência governativa. Metade da frase chegava para os seus intentos.
O CDS anunciou que não vai utilizar outdoors. Quase em simultaneo, a JSD produziu o primeiro cartez deste ciclo eleitoral
O líder do CDS-PP garantiu que o partido “não vai gastar um cêntimo” em “outdoors” na campanha para as próximas legislativas, alegando “não fazer sentido” gastar milhões de euros em cartazes “quando se pedem sacrifícios às pessoas”. Publico
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